Hoje, escrevo desde o arvoredo penetrante da selva selvagem daquela distância insular. Sufoca-me a lamúria de um parecer pouco coeso. Oiço gritos abafados, ecos desvanecidos de uma irrealidade ocular. Somente a gíria corrida desta escrita me evoca em soluços sussurrantes. Creio no critério de uma espiga por dourar, creio no lenço seco que ampara as lágrimas correntes de um rosto sofredor, creio na infinita glória de um saber periférico, creio em tudo o que possa subjugar a inglória sorte dos crentes. Porque sou assim mesmo: crente das fantasias, por muito remotas que possam parecer aos olhos incrédulos... E escrevo... Deixo-me levar pela imensidão das palavras articuladas. Porque, elas são mais que simples amarras de conexão. Elas são o futuro, a vitória conquistada ao coração, no calor ardente da alma!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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