Na solidão que faz apaziguar
Um raio de luz por acender
Entra uma réstia do verbo amar
Carta irreal por escrever
Incógnito surto de criar.
E penso…
Penso na forma de descomplexar
Os compassos ritmados desta sinfonia
Que sozinhos vivem para tocar
As notas idas da minha rebeldia.
Penso na visão estrita
Daquele complemento rigoroso
Que tantas vezes me norteia a escrita
Fingindo-se verso ardiloso.
E de tanto pensar
Acabo na prisão dos critérios
Aquela que se faz ao mar
Por entre ondas de mistérios.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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