Não me importo com as saudações
Que me irão saudar,
Pois sabendo que me vêm em privações
Sofro sem chorar
Um pranto seco de emoções
Tormento infiel do verbo rezar.
Não me importo que as tormentas
Reajam em debandada
Cultivo a lembrança das pressas lentas
Um instinto que me guarda
Na invernia das razões desatentas
Que se dão à desgarrada.
Por isso, canto a parca valentia
Dum dissabor evocado:
Sou eu alma e rebeldia,
Refúgio de um tempo calado
Fintando a supremacia
Do relógio exasperado.
terça-feira, 21 de junho de 2011
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