Cria-se a inutilidade
De fragmentos rígidos
Freixos claros de obscuridade
Almas doentias de convencidos
Que tomam por certa a liberdade.
Cria-se o obstáculo perfeito
Na perfeição medíocre do desalinho:
Pobres coitados, tudo está feito!
Reacção ou problema, não alinho
O critério é não ter jeito.
E se digo basta de inutilidade
Respondem-me com olhares frígidos:
Aqui não há verdade
Apenas loucos fingidos
Que ofuscam a realidade.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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3 comentários:
Profundo e belo poema que
trata dos paradoxos,
da complexidade humana.
Seu texto me remete à
jornada da busca de si mesmo,
do encontro do ser humano com
ele próprio, a refletir
sobre suas próprias mazelas
e limitações, buscando sua
origem, buscando respostas
às suas angústias.
Amo temas assim que convidam à reflexão!
Parabéns!
Beijinho
Glória
Ofuscantemente verdadeiro!
Parabéns pelo trabalho*
Olá "prima"(muito bem pensado, está certo...). Realmente é uma possibilidade ser o nosso sobrenome que nos aguça a inspiração.Para mim a escrita é como uma forma de liberdade...
Parabéns a "prima" pela forma que se exprime, belas palavras que me tocam.
Érica Bonito
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