Proclamar o espírito da vivência em cada dia que passa! Ser grande na ínfima grandeza de uma terra sem paralelo! Erguer no horizonte um nome digno de louvor, um nome com contornos heróicos, um nome pleno de existência...
Olhar cada verso e na medida da ocasião sentir que a profunda inquietação da superioridade é ser simples na sua simplicidade. Não querer o infinito, mas tê-lo, porque a infinidade e o clamor só são dignos de gente submetida ao ardor patriótico e crente da sua existência. Durante séculos, atropelaram-se momentos recalcados numa aura de esplendor e evidência! Foram séculos de válida história, cujas personagens nada devem à temida condição do esquecimento. Para sempre são lembrados e retidos num painel de profundo agradecimento e admiração. Afinal, a eternidade conquista-se! Talvez por isso, a Ponta do Sol seja eternamente eterna, infinita no seu glorioso esplendor, incandescente e sedenta de continuidade... Portanto, a história continua! Mudam-se as personagens, mas prevalece o símbolo supremo, a terra indefinidamente definida como o paraíso das rochas quentes.
Um sorriso, teu nome conquistou
Um quadro, tua paisagem pintou
Um poema, teu cheiro inspirou
Um amor, teu corpo alimentou.
Fazes-te minha terra
Por entre murmúrios cerrados,
Fazes-te montanha e serra
Por entre beijos apaixonados.
Fazes-te minha, só minha,
Na grandeza infinita do céu altivo
Desenhas em voo de andorinha
O fervor desta terra adjectivo.
Um quadro, tua paisagem pintou
Um poema, teu cheiro inspirou
Um amor, teu corpo alimentou.
Fazes-te minha terra
Por entre murmúrios cerrados,
Fazes-te montanha e serra
Por entre beijos apaixonados.
Fazes-te minha, só minha,
Na grandeza infinita do céu altivo
Desenhas em voo de andorinha
O fervor desta terra adjectivo.
Eis um pouco do meu trabalho poético que tem como tema principal a minha terra: Ponta do Sol. Este projecto conta já com dois anos e aguarda uma resposta da Câmara Municipal da Ponta do Sol no que toca a apoiar a sua publicação. Enquanto tarda a resposta, exponho um pouco do meu canto à terra indefinidamente definida como o paraíso das rochas quentes no único meio em que posso colher impressões e reacções ao que escrevi. Tudo isto para ter a certeza que não cantei em vão!
3 comentários:
Quem diria que Ponta do Sol tem também um sol Poético tão brilhante, com aura de simplicidade que o torna ainda mais enternecedor!..
Gostava de escrever assim...
Me curvo à melodiosa poesia...
Belo e profundo. Que Ponta do Sol...! Envolvente... gostei do espaço. Até já!
Caderno da Alma
Nada é em vão, que a beleza das palavras não seja conspurcada por nenhum desejo indomável de publicar. Essa ânsia ufana pode enquinar a escrita. Mantém a tua escrita, fluída e escorreita, essa poesia que me compraz ler. Abraço
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