segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Palavras conquistadas

Amanheceu...
Sentada em frente ao computador não sei o que escrever... Não sei se cante o amor, não sei se cante a ilusão, não sei se finjo ser dor ou tão somente paixão... Não sei... Dentro de mim há um resquício de tristeza divagante, um pedaço de frieza que gela a vontade de sentir a evasão das palavras atrevidas. Hoje, sinto-me pequena perante o poderio da escrita poética. Talvez demasiado pequena para me atrever a cantar por versos o que vai cá dentro em tempestade. As lembranças arrebatam a forma impura deste sentir com questões e interrogações perburbantes! Pergunto-me: será que fiz bem ou simplesmente não fiz? Perdi ou simplesmente não deixei ganhar? Ganha-se a vida num minuto e num segundo perde-se a sensação de ser vida e tudo porque nada é eterno. Nada, nem mesmo as palavras conquistadas...