Criei na ilusão
Uma forma de subtil encanto
Algo que se dá à paixão
E se molda na palidez do espanto
Como o barro daquele ribeirão.
Deixei-me levar
Pela rebeldia dos sentimentos
Como se fosse era a trepar
A esquina dos momentos
Findos na hora de chegar.
Deixei-me, porque fui liberdade
Na ousadia da reacção
Que tanto de mim foi vontade
Da irracional firmação
De não ser portal de saudade.
E confesso, talvez perdi a monotonia
Dos dias feitos de horários
Fiéis a evasiva correria
Daqueles inflamados cenários
Tão sedentos de fantasia.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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