Hoje, pelas 18 horas, no Museu Casa da Luz, foi homenageada a professora e escritora Gizela Dias da Silva. Um momento único e bastante emotivo, que contou com a presença de muitos amigos, familiares e admiradores desta Grande Senhora. Este evento teve como principal mentora a escritora e amiga Isabel Fagundes.
Deixo-vos aqui um pouco da poesia de Gizela Dias da Silva...
O Sol vai alto no firmamento
Rompendo as clareiras do espaço.
Pouco a pouco, meu pensamento
Clareia aquilo que faço.
É hora de actividade.
Tudo anda num reboliço,
Pessoas e animais.
Até a própria Natureza,
Sem nos darmos conta disso,
Mostra sua subtileza
Em tudo aquilo que faz,
Com grande facilidade.
Avança a nuvem ligeira,
Desce o Sol no horizonte,
Desfalece a Terra inteira,
Faz-se silêncio no monte.
E as negras sombras da noite
Chegam e estendem os lençóis.
As flores e as folhinhas,
Caídas lá da ramagem,
Choram com frio, sozinhas,
Mas, ao sabor da aragem,
Dormitam bem sossegadas,
Pelas sombras abafadas.
E nós com o dever cumprido
Nos recolhemos ao lar.
Com um ar comprometido,
A noite olha para nós,
Para nos aconchegar,
Porque ela marca o fim
Das horas que o dia tem.
Tudo tem que ser assim,
Neste mundo de vaivém.
O dia é claridade;
A noite, escuridão;
A vida, vivacidade;
A morte, queda no chão.
Gizela Dias da Silva
Deixo-vos aqui um pouco da poesia de Gizela Dias da Silva...
O Sol vai alto no firmamento
Rompendo as clareiras do espaço.
Pouco a pouco, meu pensamento
Clareia aquilo que faço.
É hora de actividade.
Tudo anda num reboliço,
Pessoas e animais.
Até a própria Natureza,
Sem nos darmos conta disso,
Mostra sua subtileza
Em tudo aquilo que faz,
Com grande facilidade.
Avança a nuvem ligeira,
Desce o Sol no horizonte,
Desfalece a Terra inteira,
Faz-se silêncio no monte.
E as negras sombras da noite
Chegam e estendem os lençóis.
As flores e as folhinhas,
Caídas lá da ramagem,
Choram com frio, sozinhas,
Mas, ao sabor da aragem,
Dormitam bem sossegadas,
Pelas sombras abafadas.
E nós com o dever cumprido
Nos recolhemos ao lar.
Com um ar comprometido,
A noite olha para nós,
Para nos aconchegar,
Porque ela marca o fim
Das horas que o dia tem.
Tudo tem que ser assim,
Neste mundo de vaivém.
O dia é claridade;
A noite, escuridão;
A vida, vivacidade;
A morte, queda no chão.
Gizela Dias da Silva
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