sábado, 16 de agosto de 2008

Autopsicografia II

Serei eu fingimento arremessado
Nas entrelinhas descritas
Por tão ilustre poeta finado?

Serei eu mentira nas palavras escritas
Com o fulgor expirado
Em tantas premissas aflitas?

Serei eu nexo descordenado
De privações malditas
Por meu coração libertado?

Serei eu vontade que gritas
No percurso exasperado
Destas chamas circunscritas?

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